La adopción a la brasilera y el enfrentamiento con el Registro Nacional de Adopciones

Autores/as

  • Brenda Junqueira Noé
  • Reinaldo Laviola Verner

Palabras clave:

Adopción en Brasil, Registro Nacional de Adopciones, Adopción brasileña, Familia, Socioafectividad

Resumen

Este artículo tiene como objetivo confrontar las modalidades de adopción utilizadas en Brasil: la adopción a la brasileña y el registro nacional de adopción. El instituto de la adopción fue moldeado y perfeccionado a lo largo del tiempo por diferentes pueblos y culturas, y encontró en el derecho contemporáneo una nueva concepción, centrada en el interés superior de los niños, niñas y adolescentes. La Constitución Federal innovó al equiparar los derechos de los hijos adoptivos y biológicos, prohibiendo cualquier forma de discriminación y la llegada de la Ley 12.010/09 cambió notoriamente el alcance del proceso de adopción brasileño. Aún hoy, la adopción se aborda de manera oscura y se enfrenta a los prejuicios de la sociedad, que ha creado un estereotipo negativo de los niños generado a través del afecto. Con los reflejos de la Covid-19, el tema volvió a la escena del derecho brasileño, ya que muchos niños y adolescentes han perdido a sus padres como consecuencia de las muertes provocadas por la enfermedad, y se encuentran en situación de desamparo. Por estas razones, se realizará un análisis de las dos modalidades de adopción, haciendo énfasis en la legislación vigente, además de presentar los pros y contras de cada especie, así como las ventajas que trae cada una de ellas a los involucrados en la adopción.

Citas

AMIN, A. R. et al. Curso de direito da criança e do adolescente: aspectos teóricos e práticos. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS. Campanha Mude Um Destino. AMB Informa, dez. 2008. Disponível em: < https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/amb/amb_info_especial_mudedestino2.pdf >. Acesso em: 12 mar. 2021.

ASSUNÇÃO, S.; POZZEBOM, E. R. Dia da adoção: Brasil tem 34 mil crianças e adolescentes vivendo em abrigos. Senado Notícias, 22 mai. 2020. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/05/22/dia-da-adocao-brasil-tem-34-mil-criancas-e-adolescentes-vivendo-em-abrigos>. Acesso em 12 mar. 2021.

BEDIN, P. C. Adoção à brasileira: problema ou solução? Monografia (Graduação em Direito) – Curso de Direito, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, 2018.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 09 mar. 2021.

BRASIL. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 08 de março de 2021.

BRASIL. Lei 12.010, de 3 de agosto de 2009. Lei Nacional da Adoção. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12010.htm. Acesso em: 08 de março de 2021.

BRASIL. Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 12 de março de 2021.

BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 08 de março de 2021.

CABRAL, S. A. O sistema de adoção brasileiro: a adoção direita em confronto com o cadastro nacional de adoção. Monografia (Graduação em Direito) – Curso de Direito, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2017.

CALDERÓN, R. Princípio da afetividade no direito de família. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.

CARVALHO, T. M. Adoção à brasileira: caracterização de ato de amor e nobreza. Monografia (Graduação em Direito) – Curso de Direito, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Dourados, 2018.

CORREGEDORIA NACIONAL DE JUSTIÇA. Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento: passo a passo da adoção. CNJ, 07 jul. 2019. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/adocao/passo-a-passo-da-adocao/. Acesso em: 16 mar. 2021.

DIAS, M. Manual de Direito das Famílias. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

DIGIÁCOMO, M. J.; DIGIÁCOMO, I. A. Estatuto da Criança e do Adolescente: anotado e interpretado. 7. ed. Curitiba: Ministério Público do Estado do Paraná, 2017.

DINIZ, M. H. Curso de direito civil brasileiro: direito de família. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. v. 5.

GONÇALVES, C. R. Direito Civil Brasileiro. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 6.

GRANATO, E. F. R. Adoção: doutrina e prática. Curitiba: Juruá, 2005.

LÔBO, P. Direito civil: famílias. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. E-book

MADALENO, R. Curso de Direito de Família. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2013.

PAIVA, L. D. de. Adoção: significados e possibilidades. São Paulo: Casa do psicólogo, 2004.

PILOTTI, F. J. Manual de procedimento para a formação da família adotiva. Montevidéu: Unidade de Estudos Sociais, Instituto Interamericano da Criança, 1988.

SENADO FEDERAL. Contexto da adoção no Brasil. Em Discussão, 28 mai. 2013. Disponível em: <https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/contexto-da-adocao-no-brasil.aspx>. Acesso em: 12 mar. 2021.

SILVA FILHO, A. M. da. Regime jurídico da adoção estatutária. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.

SILVA, M. S. A. da. O Novo Direito de Família e a Paternidade Socioafetiva. E-GOV, 26 jun. 2012. Disponível em: <https://egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-novo-direito-de-fam%C3%ADlia-e-paternidade-socioafetiva>. Acesso em: 14 mar. 2021.

SILVA, S. S. R. da. O lado que ninguém olha: Reflexos da Covid-19 nas Casas Institucionais e Adoção. Instituto Brasileiro de Direito da Família, Belo Horizonte, 17 jul. 2020 Disponível em: https://ibdfam.org.br/index.php/artigos/1507/O+lado+que+ningu%c3%a9m+olha++Reflexos+do+Covid-19,+nas+Casas+Institucionais+e+Ado%c3%a7%c3%a3o. Acesso em: 15 mar. 2021.

TARTUCE, F. Direito Civil: Direito de Família. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5.

TASSINARI, V. M. Adoção à brasileira. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim, 2017.

VILELLA, J. B. Desbiologização da Paternidade. Revista da Faculdade de Direito, v. 21, p. 401-419, 1979.

WEBER, L. N. D. Aspectos psicológicos da adoção. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2003.

WEBER, L. N. D. Laços de Ternura pesquisas e histórias de adoção. 2. ed. Curitiba: Juruá, 1999.

WELTER, B. P. Inconstitucionalidade do processo de adoção judicial. Revista dos Tribunais, v. 93, n. 829, p. 36-61, 2004.

Publicado

2022-09-13

Cómo citar

Noé, B. J., & Verner, R. L. (2022). La adopción a la brasilera y el enfrentamiento con el Registro Nacional de Adopciones. Revista Vox, (14), 9–31. Recuperado a partir de https://www.fadileste.edu.br/revistavox/index.php/revistavox/article/view/15

Número

Sección

Dossier: Derecho Contemporáneo en Brasil